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quarta-feira, 6 de junho de 2012

MINHA METADE





Me tornei tão inimiga do tempo,
do vento que calmamente levou um amor eterno.
Como ficarão as marcas da vida que cravaram um punhal em meu peito?
Talvez elas não me deixem esquecer de ti.
Sinto as gotas de chuva cair calmamente em mim,
elas tocam meu rosto e se misturam com as lagrimas que não cessam, e caem...
Penso que jamais serei como antes,
gostaria de caminhar para trás até que o inicio se tornasse o fim.
Sou o vazio perante toda a bela imensidão de pássaros e flores,
sou tudo e nada, uma chama prestes a se apagar.
Tento desprender-me das recordações que não me deixam seguir,
sinto meu coração tomado por uma dor que acorrenta meu coração em ti.
Você se foi, e por que levou minhas esperanças e sonhos?
Falta algo em mim, ao fechar os olhos vejo o que me completa.
Então como um ultimo desejo peço que eles jamais voltem a se abrir,
e que em sonho toda a tormenta se acalme com um beijo.
              NAYRA DANIANE MENDONÇA




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